terça-feira, 25 de setembro de 2007

COMIDA MAIS CARA NO CENTRO - OESTE

Brasilienses pagam mais caro para comer
Autor: Isabel Vilela


Com aumento, o custo da cesta passou a representar mais da metade do valor do salário mínimo

A "compra do mês" está cada vez mais cara para o bolso dos brasilienses. Pelo terceiro mês consecutivo, o preço da cesta básica sofreu aumento na capital. Se em julho custava R$ 176,21, agora é necessário desembolsar 2,27% a mais, ou seja, os itens considerados básicos no consumo do brasileiro custam R$ 180,20.
Os produtos que mais tiveram aumento foram o tomate, o leite e o feijão. Carne, arroz, óleo e manteiga também subiram, enquanto batata, café, farinha de trigo, pão e banana obtiveram queda de preço e o açúcar não teve seu preço médio alterado.
Os dados são da pesquisa realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada ontem. O levantamento revelou que a cesta básica sofreu aumento nas 16 capitais pesquisadas.
Embora o DF tenha apresentado o menor aumento do país em 12 meses, a população tem sofrido com a diminuição do poder de compra. "Eu costumava fazer minha 'comprinha' gastando uns R$ 70 a R$ 80 e, da última vez, deu R$ 130 ?, reclamou Maria Lúcia dos Santos Alves, servidora pública.
Segundo Clóvis Scherer, técnico do Dieese, as condições climáticas influenciaram a alta do preço do tomate, item que mais subiu (26,47%) este mês. "Esse período de seca acabou prejudicando a cultura do tomate. A tendência no inverno é que os produtos sazonais sejam prejudicados mesmo", explicou Clóvis.
Com o aumento, o custo da cesta básica passou a representar mais da metade do valor do salário mínimo. Para uma família brasileira padrão, dois adultos e duas crianças, o consumo alimentar básico corresponde a 1,39 salários mínimos por mês, ou R$ 528,63.

Fonte : Tribuna do Brasil
Data : 05 de setembro de 2007


Cesta básica sobe 1,33% na capital paranaense

Os produtos que compõem a cesta básica em Curitiba fecharam o mês de março com alta de 1,33%. Foi o terceiro mês consecutivo de alta. Dos 13 itens básicos, apenas dois tiveram queda no preço.
No primeiro trimestre, a cesta básica subiu 6,68% e, nos 12 meses, 7,70%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, regional Paraná (Dieese-PR).
A alta em março só não foi maior por conta da carne e do pão, que registraram redução dos preços: -2,78% e -1,53%, respectivamente. Se o preço da carne tivesse permanecido estável, a cesta teria aumentado 2,55% e não 1,33%.
Tiveram aumento de preços o tomate (9,92%), a banana (8,63%), arroz (6,96%), açúcar (6,03%), leite (5,13%), feijão (3,20%), batata (2,55%), óleo de soja (2,09%), café (2,01%), manteiga (1,54%) e farinha de trigo (1,11%).
A colheita do tomate atrasou. Em São Paulo e Minas Gerais problemas climáticos afetaram a oferta, fato que contribuiu para o aumento do preço.
Curitiba ocupa a quinta posição entre as cestas mais caras do País (R$ 166,32), atrás apenas de São Paulo (R$ 175,87), Porto Alegre (R$ 175,64), Brasília (R$ 167,29) e Rio de Janeiro (R$ 167,02). A cesta mais barata foi a de Fortaleza (R$ 127,42).
Para uma família curitibana formada por um casal e dois filhos, o custo da alimentação em março foi de R$ 498,96. Com isso, o salário mínimo necessário para atender necessidades vitais básicas como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, deveria ser de R$ 1.477,49, o que corresponde a 5,68 salários mínimos atuais.

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